Placas solares que valem uma usina

Certamente, você já ouviu falar em placas solares. O que talvez você não saiba é o impacto positivo que ela provoca. Entenda!

Aquela meia dúzia de placas reluzentes que você vê nos telhados de casas e prédios Brasil a fora, quem diria, já valem uma usina quando somadas. Pequenas, mas numerosas, elas se multiplicam em velocidade crescente e já se tornaram um item obrigatório em qualquer projeto construtivo, seja na instalação concomitante à construção, seja na previsão de infraestrutura para colocação futura.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica, se considerarmos as unidades de produção de energia solar de todos os portes — da produção doméstica às usinas grandes — o Brasil alcançou 15,7 GW (gigawatts) de potência instalada em 2023. Esse volume é maior do que a capacidade de geração da Itaipu Binacional, a segunda maior hidrelétrica do mundo.

E o Brasil vai bem nessa área. Conforme o  relatório Perspectiva Global para a Potência Solar 2024-2028, elaborado pela organização SolarPower Europe, o país detém 4% do mercado global, ocupando o posto de terceiro maior produtor de energia solar, atrás apenas da China e dos Estados Unidos.

Para se ter uma ideia do avanço dessa tecnologia, metade dos 14 estádios que sediam a Copa América 2024, nos EUA, é abastecido ao menos em parte com energia solar. O Mercedes-Benz Stadium, por exemplo, que foi palco da abertura da competição em Atlanta, é equipado com 4 mil placas fotovoltaicas.

A corrida tecnológica do momento se dá em torno dos sistemas de armazenamento de energia. Baterias mais potentes agregam mais confiabilidade ao modelo, entregando eletricidade mesmo quando a radiação solar for baixa. Especialistas já falam em “solar 2.0”.

E quando se associa a isso a evolução da energia eólica e o desenvolvimento do hidrogênio verde (H2V), pode-se dizer que o futuro, pelo menos nesse campo, está desenhado: a energia que move o mundo será renovável — ou não haverá mundo.

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